Desde tempos imemoriais esta dinâmica específica da proteção do patrimônio funciona da mesma maneira. Trata-se da luta entre aqueles que querem proteger o seu patrimônio e os malfeitores que teimam em desafiar a justiça e o seguro para roubar impunemente.
Inclusive, é importante reforçar que tal disputa se tornou através dos séculos cada vez mais acirrada. Parece uma competição constante onde vítimas e malfeitores tentam superar uns aos outros.
Quando a indústria, a justiça e os cidadãos criam meios de coibir algum tipo de atividade criminosa, os bandidos invariavelmente desenvolvem novas técnicas para suplantar as defesas da sociedade e continuar burlando a justiça.
O cenário dos crimes de roubo e furto de veículos
Para transmitir aqui uma ideia de como funciona esta batalha neste momento, tomamos os números confirmados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, que registrou apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 um total de 5259 roubos somados a 11981 furtos de veículos em todo o estado.
Até 2019 em média um carro por minuto era subtraído por bandidos no Brasil. Apenas como esclarecimento distinguimos o roubo, que fica caracterizado quando a subtração do veículo é feita através de atitude que envolva ameaça ou violência direta contra a vítima.
Já o furto é executado mediante meios de destravamento ilícito do veículo e subtração sem violência direta à vítima. Ademais, aqui no Brasil automóvel é um patrimônio de valor bem considerável comparado ao poder de compra do cidadão médio.
Em um país com mais de 200 milhões de habitantes, com grandes cidades e várias regiões metropolitanas com população acima de 4 milhões de pessoas, o transporte coletivo não consegue atender a população com a devida qualidade e dignidade.
Resta então ao brasileiro descobrir bem cedo o valor e a importância de adquirir um veículo para deslocamento, quer seja para trabalho, estudo ou lazer.
As alternativas de proteção do seguro auto
Em um país assim o roubo de automóveis se sofisticou bastante. Sempre que as fábricas e as montadoras de veículos criam barreiras ou dificuldades, os bandidos acabam encontrando uma forma de neutralizar estas ferramentas de proteção, que são:
- Dispositivos eletrônicos;
- Alarmes sonoros;
- Rastreadores;
- Travas mais sofisticadas.
Os prejuízos causados por roubos e furtos levam o cidadão com capacidade financeira para tal, a buscar socorro em uma outra instância que é a contratação do seguro de veículo e todas as suas frentes.
Os constantes prejuízos produzidos pelos bandidos acabam encarecendo o valor do prêmio deste seguro de carro, já que as empresas seguradoras precisam indenizar os proprietários dependendo do contrato pelo valor total do veículo.
A melhor maneira de conseguir custos menores em grandes seguradoras para a garantia de indenização rápida e completa é quando na hora da contratação fazer uma cotação seguro auto usando as modernas plataformas de cálculo como o Meu Seguro Mais Barato.
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O impacto das novas tecnologias e os próximos passos
Mas então diante desta histórica dificuldade, custos e ameaças, quais serão os próximos passos da sociedade para se proteger do roubo e do furto de veículos?
Olhando para um futuro a médio prazo e para quem já observa esta trajetória com muita atenção, temos aqui uma nova realidade se materializando.
Considere antes de tudo que quando a frota de veículos ficou parada e abrigada por culpa da pandemia, os crimes diminuíram sensivelmente e junto com eles os prejuízos também.
Depois com a diminuição de casos de Covid e a simples retomada do convívio das pessoas aos padrões anteriores, obviamente houve um crescimento destas ocorrências de furto e roubo de carros.
Mas lembre, hoje estamos vivendo a quarta revolução industrial e o choque tecnológico é tremendamente disruptivo e influencia cada vez mais nesta questão.
Agora com as mais recentes tecnologias, chegando a estágios nunca antes imaginados, a balança começará a pesar cada vez mais contra a bandidagem. Ademais, os seguintes itens estão sendo utilizados, por exemplo:
- Processamento de dados;
- Avanços da telemática;
- Instalação de rastreadores via satélite;
- Técnicas de identificação facial;
- Novos aplicativos de comunicação de roubo;
- Placas de veículos compartilhadas por todo o Mercosul;
- Câmeras de monitoramento de trânsito de alta resolução;
- Malha de transmissão de dados com o compartilhamento de informação.
- Chegada sistemas de internet 5G;
Tudo isto está trazendo dificuldades para toda a organização criminosa que se utiliza do roubo de veículos para lavar dinheiro e abastecer ferros-velhos e desmanches clandestinos.
As novas soluções contra o roubo e furto de veículos
Detalhamos rapidamente aqui como funcionam algumas das novas armas que já estão sendo aplicadas e que serão intensificadas à medida que o seu emprego e utilização façam com que sejam cada vez mais baratas e populares.
Sistemas de identificação facial em dispositivos públicos e privados já podem facilmente identificar muitos que tentam furtar o carro ou tomá-lo de assalto nas ruas das grandes cidades.
Câmeras de alta resolução tornam o rosto de quem rouba ou tenta furtar um veículo identificável para as autoridades.
Caso a identificação do indivíduo falhe, o sistema de identificação de placas que são monitoradas por câmeras espalhadas em todo trajeto das grandes avenidas e já disponíveis nas maiores cidades brasileiras também dão à polícia a possibilidade de rastrear o movimento de um veículo tão logo receba a informação do furto ou do roubo.
Modernos aplicativos de smartphone transmitem às autoridades de triagem a placa e consequentemente as características do automóvel roubado que repassam às centrais de monitoramento por câmeras.
Estas que por sua vez acionam as viaturas policiais no trajeto rastreado e tudo isto antes do proprietário do veículo ir à uma delegacia presencialmente. Polícia civil, polícia militar e polícia rodoviária federal já compartilham tais dispositivos.
Dito isto, fica mais fácil imaginar um futuro com o seguro de carro mais barato já que com o desmantelamento de muitas quadrilhas e a maior recuperação dos veículos as companhias seguradoras não terão que pagar tantas indenizações.
Ademais, os preços cobrados por estas empresas poderão diminuir levando em conta que este setor é altamente competitivo com empresas de seguros de todo o mundo disputando clientes como acontece no Brasil.