A medicina hiperbárica é uma área de especialização que vem ganhando cada vez mais atenção pelos benefícios trazidos para os pacientes de maneira rápida e indolor.
Para se ter ideia, o curso de medicina extensivo aborda diferentes assuntos para a preparação para a residência, e agora também inclui os tratamentos hiperbáricos, importantes para quem quer seguir carreira em cirurgia.
Quer entender um pouco mais sobre essa área? Descubra o significado e aproveite os benefícios!
Medicina hiperbárica: o que é?
A medicina hiperbárica é um ramo da ciência médica que envolve o uso de oxigênio puro em um ambiente de alta pressão para auxiliar em alguns tipos de tratamentos.
Os pacientes são colocados dentro de uma câmara hiperbárica, na qual a pressão é aumentada acima da pressão atmosférica normal, a qual estamos acostumados.
Essa câmara é controlada pelos médicos de forma que a quantidade de oxigênio disponível e a pressão colocada façam com que o paciente absorva melhor as moléculas, de forma mais pura e controlada.
6 benefícios da medicina hiperbárica
De acordo com as pesquisas médicas, essa exposição ao oxigênio em pressão elevada promove diversos benefícios, como aumento da quantidade de oxigênio no sangue e nos tecidos.
Como resultado, garante-se uma cicatrização melhor e uma reparação de tecidos, ou seja, essa terapia vem sendo bastante utilizada em momentos pós-cirúrgicos e de fisioterapia.
Conheça alguns dos benefícios de usar esse tipo de tratamento complementar.
Cicatrização de feridas
A terapia hiperbárica com oxigênio puro estimula a cicatrização de:
- Feridas;
- Úlceras;
- Cortes de cirurgia;
- Feridas crônicas.
Isso acontece porque a alta concentração de oxigênio promove o aumento dos vasos sanguíneos e estimula os capilares.
Como resultado, há uma melhora da oxigenação dos tecidos, o que faz com que o processo de cicatrização aconteça mais rápido e de forma mais segura e controlada.
Recuperação pós-cirúrgica
Como vimos, a terapia hiperbárica é ótima para cicatrização, o que também inclui o momento de recuperação após uma cirurgia invasiva ou que exige muito dos tecidos.
Após certos procedimentos cirúrgicos, a terapia hiperbárica pode auxiliar na recuperação, promovendo a cicatrização adequada e reduzindo o risco de infecções durante esse período.
Além disso, também apresenta melhores resultados finais, quando se fala em cicatrização.
Preservação de tecidos
Em condições de baixo suprimento de oxigênio, como no caso de lesões isquêmicas, a terapia hiperbárica pode ajudar a preservar os tecidos afetados pela falta de sangue.
A terapia atua fornecendo uma quantidade aumentada de oxigênio para evitar a morte celular e garantir que todas as células fiquem oxigenadas, sem acarretar problemas futuros.
Redução do edema
Pacientes que sofrem com edemas e inchaços também podem se beneficiar da terapia hiperbárica.
Ao ser exposto a uma pressão elevada durante a terapia hiperbárica, ajuda a reduzir o inchaço e o edema, melhorando o fluxo sanguíneo e diminuindo a congestão nos tecidos.
Esse tratamento é muito utilizado por quem tem edemas no coração e no pulmão. A pressão auxilia na diminuição da retenção, melhorando o funcionamento desses órgãos.
Ação antimicrobiana
A terapia hiperbárica também pode aumentar a ação antimicrobiana do sistema imunológico, ajudando a combater infecções bacterianas e fúngicas a curto e longo prazo.
Pacientes imunossuprimidos podem fazer o uso dessa terapia como uma ajuda para o sistema de proteção do corpo, já que são mais suscetíveis a doenças.
Tratamento de lesões por radiação
Pacientes que sofreram danos nos tecidos em razão de radioterapia conseguem se beneficiar da terapia hiperbárica para reparar os tecidos danificados e reduzir os efeitos colaterais da radiação.
Esse é um tratamento feito geralmente em conjunto com a radiação para melhorar a saúde dos pacientes ao longo do processo, ajudando também na qualidade de vida e no futuro, após o tratamento.
É importante ressaltar que a terapia hiperbárica deve ser realizada sob a supervisão de profissionais de saúde qualificados, como médicos especializados. Eles determinarão a necessidade e a duração do tratamento com base na condição específica do paciente.