O Flash Player foi lançado pela Adobe há 20 anos para a criação de sites, jogos e outras ferramentas web.
Ele tornou-se popular rapidamente e foi utilizado em todos os tipos de projetos.
É provável que você tenha acessado muitos sites criados com a ferramenta ao longo dos anos, talvez até alguns dos seus favoritos.
No entanto, como muitas outras tecnologias, os sites em Flash não envelheceram bem.
Hoje em dia programadores e desenvolvedores os consideram como algo da idade da pedra. Mesmo assim, clientes insistem em utilizá-los.
Por que os sites em Flash devem morrer em 2020?
Como mencionamos, sites em Flash foram muito populares em seu tempo e estão sendo usados até hoje. Mas, isso não significa que eles realmente são bons.
Existem diversos motivos para que a Adobe deixe de fornecer suporte para eles em 2020, na verdade, alguns até consideram que demorou muito para que isso acontecesse.
Confira alguns dos motivos mais relevantes para essa mudança.
Sites sem segurança
Segurança online tem se tornado um tópico cada vez mais importante para desenvolvedores, navegadores e ferramentas web.
Por serem bastante limitados por conta da tecnologia pouco avançada, os sites em Flash não conseguem oferecer muitas opções de segurança.
Ou seja, eles são mais propensos a invasões e vazamentos de informações.
Portanto, mesmo que a Adobe não tivesse marcado uma data para o encerramento do Flash o mais recomendado seria parar de utilizá-lo.
As consequências podem ser catastróficas para qualquer empresa.
Menos plug-ins na web
Navegadores, como o Google Chrome e Mozilla Firefox, estão tentando diminuir a quantidade de plug-ins web utilizados atualmente.
Apesar de parecerem uma forma prática de melhorar a navegação, eles deixam os navegadores mais lentos e pesados.
Além disso, instalar o plug-in de terceiros em um navegador, como o Firefox, cria brechas na segurança.
É isso que o Adobe Flash estava causando, tanto que alguns especialistas recomendaram não desativá-lo para acessar redes sociais ou sites com informações sigilosas.
Mais compatibilidade com navegadores e ferramentas de busca
Plataformas para desenvolvimento de sites devem ser completamente compatíveis com navegadores e ferramentas de busca. Existem dois motivos simples para isso:
- Precisam ser fáceis de acessar;
- Devem criar páginas com carregamento rápido e dinâmico.
Os sites em Flash têm tanta dificuldade com isso que são mais difíceis de indexar na pesquisa orgânica do Google.
As spiders utilizadas pela ferramenta de busca para varrer um site não eram capazes de “enxergar” todo seu conteúdo em Flash.
Como resultado, aquele site se torna menos elegível para um dos principais resultados orgânicos.
Como será a desativação por navegador?
Em geral, os maiores navegadores já estavam se preparando para evitar que o Adobe Flash fosse utilizado nos próximos anos.
Além da decisão tomada pela própria Adobe cada um já havia determinado políticas para que ele parasse de funcionar.
Confira como acontecerá o “fim do flash” nos principais deles.
Internet Explorer e Edge
Inicialmente a Microsoft planejava desativar a compatibilidade com o Adobe Flash em todos os seus navegadores.
No entanto, quando a empresa começou a utilizar a mesma tecnologia do Google Chrome para eles, o plano mudou.
Agora estima-se que a Microsoft deva adotar o mesmo calendário para desativação dos sites em Flash que o Google, como veremos nos próximos tópicos.
Atualmente quem possui uma versão 2017 ou posterior do Internet Explorer ou Edge já tem o flash desativado, mas pode ativá-lo manualmente.
Mozilla Firefox
Quando um usuário abre um site em Flash no Mozilla Firefox pela primeira vez o navegador pergunta se tem permissão para abri-lo.
Caso a resposta seja “sim” ele o abrirá todas as vezes sem perguntar novamente. Se a resposta for “não” o site será bloqueado.
No entanto, a permissão só continuará assim pelos próximos meses.
A próxima versão do Firefox, agendada para o começo de setembro, não terá mais a permissão automática. Ou seja, o usuário precisará aprovar todos os acessos em qualquer site em Flash.
Ainda assim a Mozilla Firefox informa que logo não será possível sequer acessar sites do tipo no navegador. A intenção é tirar todo e qualquer suporte até o fim de 2020.
Google Chrome
O Google Chrome já adotou o bloqueio do Flash. Quando usuários entram em um site desses precisam ir manualmente em configurações para ativá-lo.
Depois de dezembro de 2020 o plug-in já não será mais compatível com o Chrome, um dos navegadores mais utilizados atualmente.
Tenho um site em flash, e agora?
A morte dos sites em Flash é inevitável e vem para o bem de toda a comunidade online.
Quem ainda possui um deles, provavelmente está vendo uma grande queda no número de acessos e tem dificuldade em encontrar ferramentas para gerenciá-lo.
Isso é um sinal de que o momento da mudança chegou!
Procure uma Agência Especialista para recriar seu site em uma linguagem mais atual e funcional.
Mudar será excelente para melhorar a experiência do usuário e conseguir um melhor posicionamento nas buscas orgânicas.
Não espere que a ferramenta pare de funcionar completamente em 2020.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do Blog Site Bem Feito, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre Marketing Digital e outros.