Mesmo antes de começar, 2022 já era apontado por especialistas da área financeira como o ano da consolidação das criptomoedas. A expectativa estava embasada na evolução natural do mercado de moedas digitais, que viveu um processo de expansão em 2021
Com a supervalorização do Bitcoin (BTC) e do Ethereum (ETH), houve a adesão de mais investidores e a criação de novos ativos. Passado o primeiro trimestre, as projeções seguem otimistas.
O BTC encerrou o ano passado com uma valorização de quase 60%, impulsionando outras moedas digitais. Após uma oscilação nos primeiros meses de 2022, na reta final do mês de março, a criptomoeda registrou seis altas consecutivas, subindo 12% em uma semana.
O ETH, que já havia alcançado um crescimento acima de 400% em 2021, passou por um novo momento de valorização devido à alta do BTC.
Ainda segundo as informações do mercado financeiro, outras criptomoedas que se beneficiaram da movimentação do BTC foram:
- Filecoin (FIL);
- Holo (HOT);
- Zilliqa (ZIL);
- VeChain (VET);
- Internet Computer (ICP);
- Solana (SOL);
- Shiba Inu (SHIB);
- Polkadot (DOT).
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Características dos ativos
A prosperidade do mercado de criptomoedas é um dos principais atrativos para novos investidores.
No entanto, como orienta a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), antes de investir é recomendado avaliar a rentabilidade, a segurança e a liquidez dos produtos financeiros.
No caso das criptomoedas, a volatilidade tende a ser grande. Por isso, o risco é considerado alto.
Na prática, significa que o investidor pode alcançar retornos financeiros expressivos quando a moeda digital supervaloriza, mas também obter perdas consideráveis se o movimento for inverso. Com relação à liquidez, ela é diretamente proporcional à demanda.
As criptomoedas são investimentos indicados para os investidores com perfil arrojado. O conceito, segundo a Anbima, é usado para definir aqueles que estão dispostos a correr mais riscos em busca de um retorno financeiro maior.
Estratégias para minimizar os riscos
Para quem tem vontade de começar a investir em criptomoedas, a recomendação é adotar estratégias para minimizar os riscos.
Cofundador e CMO da Liqi Digital Assets, Felippe Percigo sugere começar pelo BTC ou ETH antes de optar por outras moedas, como uma forma de adaptação ao mercado de ativos digitais.
Uma segunda alternativa é investir em fundo Hashdex. Esse tipo de investimento é caracterizado pela junção de diferentes criptomoedas que replicam o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), em menor ou maior proporção, de acordo com o perfil do investidor.
Portanto, é considerado uma forma de popularização das moedas digitais, uma vez que não restringe a possibilidade de investimento apenas para os investidores mais arrojados. Além disso, os fundos têm uma gestão profissional, o que facilita a vida do investidor iniciante.
Para adquirir criptomoedas, é necessário ter uma conta em uma plataforma de investimentos. A gestão dos ativos é feita por uma fintech especializada. A Hashdex é a maior gestora na América Latina.