A transformação das dinâmicas da sociedade nos últimos anos transformou o jeito de morar e trabalhar, tendo um impacto direto sobre o mercado imobiliário. Dessa forma, os modos de trabalho também sofreram modificações profundas, por exemplo, com o coworking.
Pois bem, nesse contexto cada vez mais diversificado, o mercado imobiliário se renova para oferecer imóveis que atendam às necessidades das pessoas. Você conhece o coworking e o coliving? Antes de buscar um financiamento de imóvel, saiba mais sobre cada um deles!
Primeiramente, entenda os conceitos
O coworking é um tipo de espaço de trabalho compartilhado capaz de oferecer uma boa infraestrutura a funcionários com custos menores.
Também conhecidos como “escritórios flexíveis”, esse tipo de espaço oferece um ambiente profissional equipado e adequado com salas privadas e de reunião para funcionários de diferentes áreas de atuação e empresas.
Ou seja: coworking é um escritório compartilhado por profissionais ou empresas por dias, semanas ou meses — dependendo da necessidade.
Já o coliving combina espaços privados e cômodos compartilhados. Cada morador(a) tem o seu quarto, mas compartilham áreas comuns, bem como os serviços domésticos de cuidado com a moradia, entre os pontos podemos citar:
- Banheiro;
- Cozinha;
- Jardim;
- Entre outros.
Apesar de estar em alta hoje em dia, o conceito de coliving não é exatamente novo e surgiu na Dinamarca nos anos 70, chamado de cohousing na época. Uma média de 35 famílias dividiram espaços de convivência para estimular a troca de experiência.
Conheça algumas vantagens
A principal vantagem do coworking e do coliving são os gastos menores em comparação a modos de trabalho e moradia mais tradicionais. Vale lembrar que trabalhar ou morar com outras pessoas não implica perder privacidade e conforto.
Na verdade, ambos oferecem um leque maior de escolha e de flexibilidade para quem está decidindo onde morar ou trabalhar.
Sem assumir um compromisso duradouro com o imóvel, como acontece em aluguéis tradicionais, cada pessoa tem mais liberdade para ficar em um lugar pelo tempo que fizer realmente sentido para ela (e não só para terminar de cumprir o contrato).
Para as empresas, o coworking também garante redução de gastos, visto que ela não é responsável pela manutenção e infraestrutura interna.
Para quem trabalha remotamente, as principais vantagens são não precisar se preocupar em garantir conexão à internet e ter a possibilidade de conhecer outras pessoas e diminuir o isolamento que pode surgir no modelo home office.
Qual o público interessado?
Geralmente, o público que costuma procurar o coworking e coliving são pessoas abertas, antenadas nas mudanças de dinâmicas, que valorizam a troca e a partilha de experiências e enxergam isso como possibilidade de adquirir novos conhecimentos e habilidades.
Um exemplo disso são jovens que estão no começo de sua carreira profissional e/ou desejam sair da casa dos pais para ter mais autonomia. Já que implicam redução de gastos, esses espaços são valorizados para quem precisa de um tempo para guardar mais dinheiro.
Mas é importante dizer que pessoas de outras faixas etárias também têm aderido cada vez mais ao coworking e coliving. Quem é mais quieto e deseja conhecer outras pessoas também aposta nesses dois tipos de espaços.
Lidar com pessoas novas e que podem ter interesses comuns aos nossos é uma maneira de desenvolver habilidades interpessoais e de comunicação.
Outro público muito comum nesses espaços são os chamados nômades digitais (ou seja, pessoas que só precisam de conexão à internet para poder trabalhar, como ocorre com tradutores, redatores, designers, professores, entre outros).
Sem precisar ir a um escritório nem estar na mesma cidade onde se localizam as empresas para quem elas prestam serviços, elas podem trabalhar de qualquer lugar do mundo, tendo mais flexibilidade em comparação a modelos de trabalho tradicionais.