Se você quer tornar a sua empresa ainda mais digital e ter mais proteção no momento de arquivar os dados, você precisa conferir os passos para a migração para a nuvem.
Afinal, esse é um processo que, apesar de parecer simples, é complexo, mas, ainda assim, é uma das formas mais eficientes e seguras de proteger as informações do seu negócio.
Não é para menos que grandes organizações estão migrando em massa. Inclusive, um estudo publicado pela Mordor Intelligence mostrou que o mercado de migração em cloud deve crescer 276% até 2026, chegando a movimentar US$448,34 bilhões.
Neste artigo, vamos apontar quais são os passos que você precisa levar em consideração para fazer uma migração segura e bem elaborada. Confira.
7 passos para a migração para nuvem
Conforme destacamos, a mudança para cloud é uma tendência do mercado, e para você fazê-la com confiança, é necessário seguir o passo a passo que separamos abaixo.
1. Encontre o tipo ideal
Primeiramente, você precisa encontrar o tipo ideal para o seu negócio. Basicamente, existem 3 modelos: nuvem pública, privada e híbrida.
A privada é aquela na qual todos os equipamentos de hardware ficam dentro da organização. E a equipe de TI é a principal responsável por todo o trabalho.
Já a pública, por sua vez, é aquela na qual você contrata uma companhia que fornece uma estrutura pronta, e paga uma assinatura de acordo com as necessidades do seu negócio.
Por fim, a híbrida é uma mistura entre pública e privada. Sendo que nesse caso, você usa uma parte interna e outra externa.
Geralmente, empresas de porte menor, escolhem a pública por conta da sua facilidade de contratação e escalabilidade. Além, é claro, da proteção oferecida. O Google, por exemplo, oferece o Google Cloud.
Essa é uma boa alternativa para quem está pensando em migrar. Até porque há vários tipos de assinaturas disponíveis. E cada uma delas pode ser mais indicada para um tipo de negócio.
2. Levante os custos que você terá
Depois que você escolheu o tipo mais indicado para o seu negócio, é vital levantar os custos envolvidos. A nuvem privada tem um investimento bem mais elevado, além de uma depreciação maior também.
Já a pública possui vários tipos de plano. Uma das suas vantagens é que você paga apenas pelo valor que utilizar. Esse fato torna o produto mais escalável.
Então é importante averiguar os preços, comparar as soluções, e encontrar a alternativa mais adequada para atender o seu empreendimento naquele momento.
3. Escolha um navegador padrão
Como, praticamente, todos os seus arquivos estarão em uma estrutura em cloud, é primordial que a equipe use apenas um navegador. Esse é um modo de gerar mais proteção.
Caso a escolha seja pelo Google Cloud, o ideal é optar pelo Chrome como padrão. Pois, como ele é produzido pelo buscador, você terá mais segurança, afinal, eles já foram criados para trabalhar em conjunto.
4. Crie uma conta Google Apps for Work
Quando você usa esse recurso, passa a ter mais facilidade para migrar uma grande parte dos dados e informações da sua organização, visto que, lá você terá diversas ferramentas à sua disposição.
Dentre os recursos disponibilizados, estão e-mail personalizado, funcionalidades como o Calendar para fazer o lembrete de eventos, Docs para produzir textos, Drive para guardar arquivos etc.
Em paralelo, você ainda desafoga a sua equipe de TI, uma vez que não vão precisar mais dedicar tempo em cuidar da infraestrutura.
5. Trabalhe com sistemas em cloud
Dependendo das operações que são realizadas pela sua companhia, é comum o uso de sistemas como ERP e CRM para alguns controles internos.
Como praticamente você terá migrado todos os dados e informações, é importante escolher um sistema que funcione em cloud, ao invés de exigir uma grande estrutura de TI.
Assim, fica mais fácil gerir uma equipe em home office, expandir os negócios para outras áreas de atuação, e até mesmo contratar talentos em diversos cantos do Brasil.
Há no mercado diversos softwares que atendem a esses critérios. E assim como as soluções do Google, também proporcionam escalabilidade.
6. Quebre os paradigmas internos
Mesmo após migrar para a nuvem, muitos gestores ainda continuam presos à necessidade de investir em maquinário caro. Porém, como todo o processamento pesado já terá migrado, não é mais preciso esse tipo de investimento.
Após esse processo de migração, é comum, dentro das organizações, que os próprios computadores sejam mais simples e tenham menos necessidade de hardware potente.
A única preocupação se torna a qualidade da conexão de internet. Contudo, ainda assim não é necessário que se tenha uma assinatura tão sofisticada, dependendo do porte da sua organização.
Essa quebra de paradigmas é, até mesmo, o primeiro passo para quem está em busca de implantar o trabalho remoto dentro do negócio.
7. Escolha uma consultoria de migração
Por fim, depois que os seus serviços já estão todos dentro do Google, você pode fazer várias atividades, como adicionar aplicativos, além daqueles que já estão na plataforma.
E isso exige um conhecimento mais avançado. Até porque é preciso entender quais são os recursos que são necessários para aquele determinado momento, qual é a melhor alternativa a ser contratada, e o que pode ser melhorado.
Uma consultoria em migração em cloud vai diagnosticar a situação atual da sua empresa, avaliar os pontos fortes e fracos, e desenvolver uma estratégia mais assertiva para sua companhia.
Dessa forma, você terá um custo mais preciso, dado que não escolherá aquele que não tenha necessidade. E isso é muito importante para evitar desperdícios de recursos.
Agora que você já sabe quais são os passos para a migração para a nuvem, é só começar a aplicá-los no seu negócio. Lembre-se que o planejamento é uma das etapas mais importantes para não errar na hora de escolher os seus planos. Agora é com você!
Este post foi escrito pela equipe da Safetec, que contribui para a inovação na forma de trabalhar das organizações, por meio de soluções de computação em nuvem focadas em comunicação, colaboração e produtividade.