Já não dá mais para negar que as tecnologias digitais revolucionaram todos os setores da nossa vida. Vivemos hoje o que é conhecido como “processo de digitalização”, ou seja, um momento da história em que procedimentos antes analógicos passam a se tornar digitais.
Uma prova concreta disso é o surgimento das criptomoedas, que, mais que um sistema de pagamento digital, é um sistema de moeda digital, sendo, portanto, um dinheiro global que permite aos usuários a ausência de intermediários, como bancos e financeiras.
Por ser algo relativamente novo, ainda existem muitas dúvidas em relação a essas tecnologias e quais os seus fundamentos reais. Para te ajudar a entender um pouco mais sobre isso, te apresentamos as três criptomoedas mais populares hoje em dia.
Sua crescente disseminação, porém, é algo inevitável, o que torna essencial que passemos a conhecer melhor seus sistemas.
Ethereum
Considerada um dos projetos mais revolucionários do mundo cripto, a Ethereum tem como premissa oferecer a possibilidade de que contratos inteligentes e DApps, os aplicativos descentralizados, operem em sua rede. Por causa disso, conquistou o status de segunda principal moeda cripto do mercado.
Ela tem atenção e adesão especial de negócios criativos, como é o caso dos NFTs, ou tokens não fungíveis, tão utilizados por artistas visuais do mundo digital. Sua moeda é o Ether, utilizada tanto para construir quanto para manter sua rede.
Sua valorização recente vale destaque. Aqueles que investiram no Ether no início deste ano já estão colhendo frutos. Em janeiro, um Ether valia aproximadamente US $743 mas, com uma alta de 286%, esse mesmo Ether valia, apenas 90 dias depois, US $2.128.
Uma das principais vantagens apontadas por aqueles que preferem a rede é sua essência descentralizada. Para se fazer uma analogia, pode-se imaginar a rede Ethereum como um torrent de cripto: cada computador que possui o software específico terá suas informações captadas por quem acessa a rede.
Bitcoin
Mesmo quem sabe pouco do universo das criptomoedas provavelmente já ouviu falar do Bitcoin. Isso porque é essa a principal e mais famosa rede blockchain de todo o mundo.
Sua história é para lá de fascinante e tem um projeto que foi desenvolvido a partir de discussões em fóruns online a partir das ideias em torno do que hoje ela se tornou. Seu código, vale pontuar, é open-source, não existindo nenhum tipo de entidade ou pessoa que centralize seu funcionamento.
Em seu projeto inicial, respeitado até então, foi determinado que só existiriam 21 milhões de unidades da moeda no mundo, e que elas só poderiam ser emitidas até o ano de 2140. E foi exatamente essa escassez determinada que fez dela uma moeda tão valorizada ao longo de sua recente história.
Litecoin
Em linhas gerais, pode-se dizer que a Litecoin é um fork da Bitcoin, termo usado no setor para se referir a projetos que usam como base outro projeto. Tudo surgiu quando seu fundador, Charlie Lee, teve a ideia de criar uma moeda a partir do Bitcoin mas com algumas melhorias.
Interessava a Lee principalmente que essa nova moeda fosse mais rápida e mais barata para transações mais corriqueiras, como pagamentos, e assim surgiu o Litecoin, moeda que poderá se tornar uma das principais formas de transação financeira internacional no mundo todo se o projeto atingir seus objetivos, conforme planejado a longo prazo.
Vale finalizar que o objetivo da Litecoin não é substituir a Bitcoin por completo e sim ser uma alternativa para transações menores, como pagar um cafezinho, por exemplo.
Por essa razão, a popularização do Litecoin seria vantajosa para o próprio Bitcoin e todas as outras criptomoedas, uma vez que traria sua tecnologia para as transações mais simples de nossa rotina.