Não é de hoje que os planos de saúde têm sofrido uma forte evasão no número de usuários. Entretanto, com a pandemia da Covid-19, o número de usuários que abandonaram os planos foi ainda maior.
Segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), mais de 254 mil brasileiros deixaram os planos de saúde, somente entre os meses de abril e julho de 2020, mais do que o dobro do mesmo período do ano anterior.
Isso porque a pandemia afetou a renda de milhares de famílias brasileiras, que se viram obrigadas a reduzir gastos e mudar a relação de cuidados com a saúde.
A alternativa para quem não quer abrir mão de um acompanhamento de qualidade mas, ao mesmo tempo, não consegue arcar com as altas mensalidades dos planos de saúde é recorrer a consultas, exames e tratamentos particulares.
Dessa forma, cada família pode adequar o atendimento de acordo com as necessidades e disponibilidade financeira, optando por clínicas populares, intermediárias ou de alto padrão.
Com isso, os consultórios médicos que dependiam dos pacientes vindos dos planos de saúde precisaram se reinventar para continuar com a agenda cheia de pacientes.
Logo, para aqueles que se adaptaram, o que parecia ser uma crise se tornou uma grande oportunidade.
Para os médicos que entenderam que precisavam aprender novas formas para conseguir pacientes, o resultado tem sido bastante positivo.
Mantendo a agenda cheia em tempos de crise
Falamos sobre a necessidade dos consultórios particulares se reinventarem para conseguir manter a agenda cheia. Mas, do que exatamente estamos falando?
Trata-se de transformação digital, em que os consultórios adaptam a sua comunicação para serem facilmente encontrados pelos pacientes que fazem buscas na internet.
Com o comportamento do consumidor cada vez mais conectado, as buscas por serviços e produtos acontecem no ambiente digital, inclusive os serviços de saúde.
Por isso, os consultórios precisam lançar mão de técnicas para não só atrair a atenção do internauta, mas para conquistar sua confiança instantaneamente, fazendo com que ele se torne, de fato, um paciente.
Em um ambiente tão concorrido como a internet, é preciso saber a melhor forma de se destacar, utilizando os recursos corretos para conseguir resultados.
Por isso, cada vez mais os consultórios estão investindo em marketing médico, que tem muitas particularidades, comparado às demais áreas.
Um bom trabalho de marketing médico é capaz de lotar uma agenda de pacientes sem depender dos planos de saúde. Isso significa mais liberdade e autonomia para os consultórios médicos.
Marketing médico: como aplicar no seu consultório
Aplicar marketing médico é urgente para qualquer consultório, mas não adianta pegar informações desencontradas e colocar no ar de qualquer jeito.
Como dissemos, o marketing médico tem particularidades e regras que precisam ser seguidas, ou o resultado pode ser catastrófico, fazendo com que o consultório perca dinheiro e, ainda mais grave, prejudique sua reputação.
Uma boa estratégia de marketing médico é aquela que conhece o mercado, entende o que o público-alvo espera e investe no lugar certo.
Entenda que o marketing médico é feito de intenção. Isso significa que a pessoa que procura um médico já tem a intenção de “contratar” o serviço. Por isso, ao escolher canais de divulgação para a sua estratégia, foque nas buscas diretas, como o Google.
Muitos médicos erram ao apostar todas as fichas nas redes sociais e esquecem da importância que o Google representa nesse mercado.
As redes são, sim, muito importantes. Mas, no caso do marketing médico, são muito mais efetivas para dar autoridade ao médico do que para fazer o paciente agir.
Assim, não basta criar anúncios no Google sem olhar para a base. O consultório médico precisa ter um bom site médico que, além de bonito, seja funcional.
Esse site precisa ser construído com uma boa estratégia de SEO e branding. O SEO é o conjunto de técnicas que fazem um site rankear melhor no Google, conquistando as primeiras páginas.
Estar nas primeiras páginas do Google é importante para qualquer negócio, já que as pessoas não costumam avançar além disso para contratar um serviço.
Já o branding é a construção da marca do médico. São as técnicas para encantar o visitante do site, para que se sinta motivado a, de fato, agendar uma consulta ou entrar em contato.
Um não funciona sem o outro, por isso, a base é fundamental para que o marketing médico traga resultados muito melhores do que depender dos planos de saúde.
Conclusão
O marketing médico se tornou essencial para que os consultórios particulares continuem crescendo, mesmo em tempos de crise dos planos de saúde.
Mas, para ter sucesso, é preciso entender as particularidades e diferenças em relação aos mercados tradicionais. Vimos que as pessoas estão cada vez mais conectadas e buscando por produtos e serviços online, inclusive na área da saúde.
Por isso, o médico precisa entender o comportamento deste público, que é diferente dos demais mercados, e se fazer presente onde ele espera: nas buscas diretas do Google.
Texto desenvolvido pela Agência Médico.