Realizar o sonho da casa própria não é tão simples quanto parece. É importante sentar e planejar a aquisição, considerando todos os gastos envolvidos neste investimento de longo prazo. Assim, para quem está prestes a comprar um imóvel, não é recomendado ter pressa.
Isso porque imóveis são bens de alto valor, então, o planejamento ajuda a evitar que o orçamento fique apertado e você tenha gastos que não foram previstos. Por mais que o financiamento seja a opção mais procurada para a conquista da primeira casa, ainda assim, será preciso arcar com a dívida.
Veja o que considerar e planejar para adquirir o primeiro imóvel com segurança:
Tipo de imóvel
Qual imóvel combina mais com você e sua família? Uma casa nova, usada ou na planta? Será que o ideal é apostar em um apartamento? Quantos cômodos ele terá e qual será a metragem dele? Considere o que for mais útil para todos os residentes, inclusive, quando for pensar na quantidade de quartos.
Como você fará a aquisição de uma casa ou apartamento, pense que se trata de um investimento a longo prazo. Então, o planejamento deve incluir o objetivo de aumentar a família e até uma mudança de emprego.
Localização do imóvel
O bairro em que a casa está localizada influencia vários fatores. Segurança é um dos mais importantes, sem contar as facilidades encontradas nas proximidades. Antes mesmo de fazer a compra, durante a pesquisa, é indicado anotar bairros que são mais atraentes para você e sua família.
Proximidade com trabalho e escola, facilidade de acesso a outros bairros e vizinhança são alguns exemplos que devem ser analisados, sem contar a existência de farmácias, comércio em geral e supermercados por perto.
Orçamento disponível
Assim que souber o tipo de imóvel que deseja e a localização que parece mais atraente, é hora de analisar o orçamento disponível. Você tem algum dinheiro poupado que vai usar para dar entrada na primeira casa própria ou o objetivo é buscar um financiamento com alguma instituição financeira?
Isso precisa ser considerado para analisar o quanto a aquisição do imóvel irá pesar no seu orçamento. O indicado é que não ultrapasse 30% da renda familiar mensal. Então, procure conhecer o valor médio das casas nas regiões escolhidas e quanto será necessário pedir emprestado para o banco para realizar o sonho de ter seu próprio imóvel.
Forma de pagamento
A forma de pagamento é estudada com o orçamento disponível. Você precisa decidir se vai usar um dinheiro poupado para pagar o imóvel a vista, parte de seu valor total ou se contará com um financiamento.
Além disso, se preferir a segunda opção, procure saber se esse empréstimo pode ser feito por meio de um programa do governo, como o Minha Casa Minha Vida, ou usar seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagar parte do valor do imóvel.
Assim, você consegue ter acesso às taxas de juros menores nos financiamentos, o que ajuda bastante a manter o orçamento em ordem.
Gastos extras
A compra de uma residência não se resume apenas ao imóvel em si. Assim que finalizar a negociação e decidir ficar com aquela casa ou apartamento, terá que arcar com outros gastos, como o Registro de Imóvel, o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), a manutenção e as reformas.
Estes são apenas alguns exemplos, mas que pesam no bolso. O ITBI, por exemplo, pode chegar até a 3% do valor do imóvel adquirido, tudo depende da cidade em que ele está registrado. O Registro do Imóvel também não sai barato e será de responsabilidade do comprador.
Então, esses gastos extras precisam ser inclusos no valor total que pretende financiar, sem que o orçamento familiar seja prejudicado.
Texto: Gear Seo