Os gatos conquistam a todos com sua beleza, elegância e, muitas vezes, com seu jeitinho brincalhão. Confira nossas dicas sobre arranhadores!
Segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o Brasil tem a segunda maior população de gatos, cães e aves ornamentais e canoras do mundo.
Além disso, somos o terceiro maior país em população total de animais: são mais de 54 milhões de cães, além de 23,9 milhões de gatinhos. É muito gato — ainda bem!
Nos últimos anos, o aumento dos cuidados com os animais de estimação, as visitas frequentes ao veterinário e a evolução da medicina fizeram com que a expectativa de vida dos pets aumentasse consideravelmente. Se em outros tempos era raro ter um gato que vivesse mais de dez anos, hoje há bichos que chegam a vinte!
Os donos, sempre apaixonados e preocupados, investem não apenas em boa alimentação, mas em carinho frequente, cama confortável e, claro, brinquedo para gatos. Além das bolinhas e das cordinhas, que geralmente ficam espalhadas pela casa, o arranhador é um amigo e tanto dos bichanos.
Curiosidade: você sabia que o arranhador tem impacto na saúde dos gatos? Abordaremos mais sobre o assunto a seguir, confira!
Filhotes versus móveis: uma batalha real
Os gatos, principalmente quando filhotes, precisam manter o corpo ativo, brincar e manter os seus instintos em dia. Não é por acaso que correm, pulam nas coisas, se arremessam das alturas da casa e caçam pequenos animais, como insetos e, às vezes, passarinhos desavisados.
Entre os hábitos mais comuns dos gatos está a prática de afiar as unhas, uma vez que elas sempre estão em crescimento. Por isso, os bichanos precisam desgastá-las com frequência.
Isso, na verdade, é uma coisa ancestral: grandes felinos arranham troncos de árvores e similares na natureza, tanto para lidar com as unhas novas quanto para marcar território.
Vale dizer, também, que o ato de arranhar algo é quase que terapêutico para o felino, além de mantê-lo alongado e ocupado (ou seja, sem tédio).
Durante a fase de crescimento do gatinho, especialmente se ele ficar muito tempo sozinho em casa ou não receber a atenção devida do dono, pode agir de formas diversas para demonstrar a sua insatisfação ou estresse: parar de comer, fazer xixi nos lugares errados ou, em alguns casos, arranhar e rasgar cortinas, sofás, etc.
A importância do arranhador e como escolher o modelo certo com elegância
O arranhador surge como uma forma de permitir que o animal de estimação mantenha os seus instintos — afinal, não é porque ele está em casa que deixou de ser um gato —, gaste tempo e energia, sinta-se mais à vontade e, em muitos casos, deixe de arranhar e estragar móveis da casa.
A escolha do arranhador também é um processo à parte: não basta apenas comprar um e “deixar lá”; há muitas opções disponíveis no mercado, com cores e materiais diferentes.
Há, por exemplo, arranhadores verticais, que permitem ao pet que estique o corpinho e arraste as unhas de cima para baixo. Outros gatos, porém, preferem os arranhadores horizontais.
Acerca do que compõe o arranhador, também pode variar: alguns gatos se interessam por materiais duros e rústicos, como madeira, enquanto outros gostam mesmo é de rasgar ou arranhar tecidos, cordas e afins.
Como acertar? Se você não recebeu uma “dica” do seu pet — ou seja, se ele ainda não deixou um arranhão aqui ou ali —, é um processo de tentativa e erro. Invista em um arranhador de boa qualidade, feito com material durável, e deixe-o perto dos locais onde o seu felino costuma ficar durante o dia.
Se ele não demonstrar interesse pelo arranhador de início, não desista e compre outro antes de esgotar as possibilidades. Sempre que ele se aproximar ou fizer menção de arranhar, tente ganhar a atenção do seu pet com carinho, brincadeiras e reforço positivo, que pode vir na forma de petisquinhos e elogios.
Texto: Gear Seo